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quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Aliança da Consumação V

Juízo; Instrumento de Restauração da Aliança II

1- Dia de Yahweh: Amós 5.12
Características da Visitação em ira sobre o povo da aliança
Yahweh passa diante de seu povo como Deus da peste: Am. 5.16 a 6.14
Oséias descreve de maneira inesquecível a destruição invisível, corrosiva e a cruel vontade do Deus Vingador Os. 5.12-14; 13. 1-16

2- A imagem favorita dos profetas é a do processo judicial
No qual a sentença punitiva de Israel ocupa o centro Du juízo universal das nações, enquanto, de outro lado, a decisão do insubordinável Juiz Divino exclui toda a possibilidade de apelação Mq. 1. 2-4; 6. 1-2; Am cap. 1 e 2.

3- O Anúncio Profético da aflição
Alcançla toda a sua seriedade irrevogável na imagem expressiva do “Golpe de Graça Terrível” com que Yahweh pune seu povo infiel. Por haver sido distinguido dentre todas as demais nações, Israel tem de sofrer o Juízo de Deus com uma especial severidade Am. 3.1; Js 5.1

4- Todas as Pragas da Natureza
Todos os horrores da guerra, todos os poderes da morte hão de prestar sua colaboração para eliminar da terra a esse povo malvado Is. 3.1; Am 4. 6-11; Mq 3.12; Jr 6.22-26

5- Yahweh empenha todo seu poderio universal de forma que não lhe escape nem um que seja culpado Am 9. 1-6

Aliança da Consumação VI

Juízo, Instrumento de Restauração da aliança (continuação)
A Necessidade do Castigo → Para compreendermos a necessidade do castigo, é necessário entendermos a situação privilegiada do povo de Deus.
O fato de fazer parte da aliança trazia consigo responsabilidades pactuais, os fariseus na época de Jesus nutriam um conceito errado a respeito da identificação deles no pacto. (ver Mt 3. 6-10) João repreende eles por isto, e diz o que significava verdadeiramente e quais são as praticas de quem está na aliança.
Eichodt comentando sobre a situação privilegiada do povo de Deus e do que é pecado, diz o seguinte
Assim como, para eles, a situação privilegiada de Israel, com base na salvação e na eleição divinas, alcança seu verdadeiro e próprio sentido na entrega confiante do homem a Deus na fé, No amor e na obediência, e na conseqüente forma de vida, assim também, a essência do pecado não é em definitivo mais do que um afastamento voluntário do povo com respeito a seu Deus.

Estes afastamentos dos preceitos da aliança levam o povo a pratica do pecado. Que as Escrituras descrevem como rupturas nas relações de noivado, matrimônio, Pai e filho, Senhor e servo. Este afastamento do povo da aliança possui um poder terrível, pois ele amadurece até se tornar em praticas miseráveis e pecaminosas do povo. (Tiago 1. 12-15).
As Escrituras descrevem ações que Deus impõe sobre seu povo. Ex: A Lei, os ensinamentos apostólicos com suas orientações. O não cumprimento destas ações denota rebeldia, ou seja, a manifestação visível do afastamento do povo da aliança. Então, pecado seria a manifestação visível de um estado interior de rebeldia, descontentamento com os preceitos estabelecidos por Deus.
Deus purifica seu povo através do castigo, como também purga atitudes, sentimentos e todo tipo de ensinamento e escolhas más que estiverem no meio do seu povo.
Eichodt comentando sobre o impacto do desterro da Babilônia diz:
Pouco a pouco os exilados chegaram a um reconhecimento geral dos anúncios proféticos do juízo. Os profetas aprofundaram e tornaram frutíferos esse reconhecimento, falando de uma nova forma ao resto do povo sobre o juízo de Deus. Com uma seriedade tremenda e capaz, por vezes, de avivar as consciências, Ezequiel aponta aos que, sob o ruído ensurdecedor da ruína nacional, tendem à dúvida ou até ao ceticismo total da justa retribuição de que Yahweh realiza, a cada momento, na vida do individuo e que demonstra que cada membro do povo é objeto não somente da ameaça de um juiz, mas também da promessa de um salvador

Interessante é o que Ezequiel fala no cap 20.33-38
Tão certo como eu vivo, diz o SENHOR Deus, com mão poderosa, com braço estendido e derramado furor, hei de reinar sobre vós; 34 tirar-vos-ei dentre os povos e vos congregarei das terras nas quais andais espalhados, com mão forte, com braço estendido e derramado furor. 35 Levar-vos-ei ao deserto dos povos e ali entrarei em juízo convosco, face a face. 36 Como entrei em juízo com vossos pais, no deserto da terra do Egito, assim entrarei em juízo convosco, diz o SENHOR Deus. 37 Far-vos-ei passar debaixo do meu cajado e vos sujeitarei à disciplina da aliança; 38 separarei dentre vós os rebeldes e os que transgrediram contra mim; da terra das suas moradas eu os farei sair, mas não entrarão na terra de Israel; e sabereis que eu sou o SENHOR.
O castigo se faz necessário, a disciplina é ato de graça de Deus, pois visa levar o pecador a perceber o tamanho do seu erro e conseqüentemente o tamanho do amor de Deus por ele.

Aliança da Consumação VII

O Juízo ainda não terminou: O desterro não significou o fim do povo da aliança. Deus trouxe seu povo de volta. O que isto significava? Que Deus voltava a tratar com seu povo de forma pacifica. O desterro foi o instrumento de Deus para disciplinar seu povo.
A grande questão é: O Povo depois do desterro agiu de forma correta?
O livro de Ageu traz luz sobre como os judeus que moravam em Jerusalém estavam agindo. Um indício destas atitudes vemos em Ageu 1. 1-10
Deus age de forma graciosa através do profeta Ageu. O livro de Ageu constitui-se de 4 mensagens: cap. 1; 2. 1-9; 2. 10-19; 2. 20-23.
A Bíblia de estudo de Genebra traz uma nota interessante sobre esta atitude do povo “ A indiferença do povo em reconstruir o templo demonstrava uma indiferença mais profunda pela presença singular de Deus. Eles viviam sob as maldições da aliança, mas não percebiam isso”
Lemos em Malaquias 1. 6-14 que a situação não era das melhores. A grande questão é: Será que Deus puniria novamente seu povo?
A História irá nos mostrar Deus executando juízo via os gregos e posteriormente com os romanos.
O juízo estava presente em Israel. Eichrodt diz o seguinte:
Se, apesar de tudo, a expectativa escatológica do juízo nunca se desvinculou totalmente do destino de Israel, se deve agradecer ao efeito contínuo do anuncio profético do juízo, que serviu para aprofundar a consciência de pecado e vinculou a vingança dos pagãos com a purificação de Deus. Essa idéia impõe-se claramente na história deuteronômica, que julga com extrema severidade todo o passado nacional e considera como a única razão de existência de Israel a gratuita misericórdia divina; impõe-se igualmente na soberania absoluta do conceito de expiação na lei sacerdotal

Os profetas pós-exílio não ficaram calados ante a situação do povo. Deus sempre mandou e manda mensageiros para avisar sobre a quebra do pacto e conseqüente disciplina. Ml 2. 10-12; 3. 6-12. O que de fato o povo de Deus deve perceber ao longo da história bíblica é que a ação judicial de Deus converte-se num exigente instrumento educativo. Em meio a tudo isto, uma coisa é interessante, apesar de tanto juízo, a esperança do estabelecimento de um reino onde não existiria pecado permanece inabalável na comunidade da aliança. Eichrodt faz o seguinte comentário sobre a mente israelita
(...) A mentalidade israelita, essencialmente histórica, consegue dar nova expressão à interpretação religiosa da história: toda a história flutuante dos reinos do mundo aparece como uma grande unidade submetida a um plano superior, e assim se pode dar uma melhor explicação tanto da lei interna da história universal quanto do livre jogo de forças independentes que nela atuam, enquanto, de outro lado, a expectativa impaciente do fim alcança desenvolvimentos e horizontes maiores. Além do mais, floresce, como um novo vigor, a certeza de que, no plano universal de Deus, está concretamente decretada a instauração de um reino que submeterá a todos os demais e que terá duração eterna.

O que não concordo com Eichrodt é quando ele relaciona este desenvolvimento da mentalidade israelita “a influencia da antiga doutrina dos períodos, que na realidade baseia-se na idéia do ciclo de origem astrológica”
A idéia do plano de Deus em relação às nações fora revelado a Daniel, vemos isto no caps 7, 8, 11. A revelação que o Senhor fez do uso que faria da Assíria. Is 10. 5-19. Desta forma Deus usa nações para castigar seu povo quando é preciso. Mas seu povo sempre nutriu a idéia de restauração. A base desta confiança é a aliança.
Uma boa definição da relação do pecado do povo contra o Senhor é o que foi dito por Claus Westermann
A infidelidade e o rompimento do compromisso supõem, como no matrimônio, uma relação familiar e íntima com Deus com o qual houve “encontro”. O pecado, portanto, nestas condições deve ser algo diferente daquele cometido fora desses laços de privacidade. Sendo a pecaminosidade geral um atenuamento justo, já não existe no contexto da história de Israel; conserva seu cabimento, sim, fora desta história. Quanto a Israel, a cada desobediência já precedeu benefícios; precedem, igualmente, o consentimento do povo, o compromisso e o juramento de fidelidade (Js 24). Por isso que os profetas acusavam o povo de ter esquecido o pacto. O povo devia trilhar pelo caminho das leis e dos preceitos especiais. Em todo o Deuteronômio, a desobediência é designada como o pecado que separa o povo de seu Deus e Senhor.

O castigo é um meio para restauração da aliança. Depois que o Senhor pune, Ele restaura. E é isto a esperança do povo da aliança. Da mesma sorte, também é a nossa. Pois somos seu povo e Ele nosso Deus.

Aliança da Consumação VIII
A Fidelidade e a Misericórdia de Deus

As Escrituras mostram que Deus é fiel a sua palavra. Ele é fiel à sua aliança. As Escrituras falando da aliança que Deus fez com Abraão relatam a atitude que o Senhor tomou. Ver Gn 15. 7-20. Porque só o Senhor passou?
Existem outros textos que nos falam sobre a fidelidade do Senhor Nm 23.19; Dt 7.9; Sl 89.33; Is 49.7; 1 Co 1.9; 2 Tm 2.13; Hb 6.17-18; 10.23.
Berkhof definindo a fidelidade do Senhor diz o seguinte:
Há ainda outro aspecto dessa perfeição divina, e um aspecto sempre considerado da maior importância. Geralmente se lhe chama Fidelidade, em virtude da qual Ele está sempre atento à Sua aliança e cumpre todas as promessas que fez ao Seu povo. Essa fidelidade de Deus é de máxima significação pratica para o povo de Deus. É à base da sua confiança, o fundamento da sua esperança, e a causa do seu regozijo. Ele os salva do desespero ao qual a sua própria infidelidade facilmente os poderia levar, dá-lhes coragem para prosseguirem, a despeito de todos os seus fracassos, e enche os seus corações de jubilosas antecipações, mesmo quando estão profundamente cônscios do fato de que perderam o direito a todas as bênçãos de Deus

A fidelidade de Deus é um aspecto da veracidade de Deus, os crentes podem descansar, pois sabem que Deus não pode mentir e se prometeu certamente cumprirá. Uma das coisas que os profetas falavam quando povo sofria o juízo é que Deus iria restabelecê-los. Mq 7. 18-20; Amós 9. 13-15: Ez 36. 16-37.
Quando uma aliança é estabelecida espera-se o cumprimento por ambas as partes. Sendo assim a fidelidade é essencial para que possa haver aliança. Um exemplo disto é o casamento.
Eichrodt faz o seguinte comentário
Enquanto comunidade baseada em uma aliança, a relação de Israel com Deus também conhece conteúdos relacionados com essa forma da vida jurídica, ainda quando modificadas pela grandeza do pactuante divino. Aqui também a estipulação da aliança levava intimamente semelhante à fiel predisposição a um mútuo serviço leal como conduta exigida pela relação estabelecida; sem a referência à hesed por ambas as partes era impensável a manutenção da aliança.

A aliança nas Escrituras fundamenta-se na obediência. A aliança é estruturada em cima de um tratado que consta das partes integrantes, de suas obrigações e de clausulas de vida e de morte.
Surge uma questão: Se Deus entrou em aliança conosco e se quebramos as clausulas qual a razão da nossa esperança?
A grande questão é que todos os estágios de aliança são desdobramentos de uma única aliança. Que segundo cremos, fora feita entre Deus (Representando a Santíssima Trindade) e Cristo Encarnado (Representando os eleitos de Deus).
Sem Cristo não tem como entender a fidelidade de Deus com seu povo. Se Deus foi fiel aos santos do Antigo Testamento, Novo Testamento e a todos os santos de todas as épocas posteriores. Tudo isto se deve ao fato de ter Cristo obedecido de forma satisfatória os preceitos da aliança.
Berkhof faz o seguinte comentário
Na aliança da Redenção, Cristo se encarregou de expiar os pecados do Seu povo, sofrendo pessoalmente a punição necessária e de satisfazer as exigências da lei pelo mesmo povo. E, ao tomar o lugar do homem delinqüente, Ele se fez o ultimo Adão e, como tal, é o Chefe da aliança, o Representante de todos quantos o Pai lhe deu.

Interessante também observar que Cristo não poderia falhar e o cumprimento da aliança por parte Dele tinha que ser perfeito. Pessoalmente creio que Jesus nunca correu o risco de falhar. Pois se existisse a possibilidade de falha, como Deus poderia ser fiel aos representados que viveram antes de Cristo nascer? Cremos que é por causa da impossibilidade do Senhor Jesus falhar que Yahweh foi Fiel ao seu povo do Antigo Testamento. Por isso que os santos de Deus já experimentavam misericórdia. Pois Deus é fiel. Vendo neste prisma, percebemos que tudo é graça, até os castigos. Hebreus 12. 11.
Por causa disto, o povo de Deus tem a convicção bem arraigada que o Ele virá em seu auxilio e que podem esperar pela bondade de Yahweh em suas vidas. E mesmo quando castigados, sabem que não é o fim.
Eichrodt fazendo um comentário sobre os poderosos atos libertários de Yahweh pelo seu povo diz o seguinte:
Assim como a salvação do Egito foi interpretada por um feito nascido desse amor solícito, assim também o Deus do Sinai, com todo seu terrível poder, e ó Deus amoroso e disposto a prestar seu auxílio, o Deus que permanece fiel a sua promessas e faz intervir seu singular poder em prol do povo da aliança.


Aliança da Consumação IX
O Amor de Deus pelo seu povo (parte I)
Depois que o povo adorou o bezerro de ouro o Senhor falou algo para Moisés que se constituiu em uma das maiores crises vividas pelo povo. Deus disse “Sobe para uma terra que mana leite e mel; eu não subirei no meio de ti, porque és povo de dura cerviz, para que te não consuma eu no caminho.” Êxodo 33. 3. O que esta ação de Deus representa? Vemos na continuação o significado e a percepção que o povo teve. “Ouvindo o povo estas más notícias, pôs-se a prantear, e nenhum deles vestiu seus atavios. 5 Porquanto o SENHOR tinha dito a Moisés: Dize aos filhos de Israel: És povo de dura cerviz; se por um momento eu subir no meio de ti, te consumirei; tira, pois, de ti os atavios, para que eu saiba o que te hei de fazer. 6 Então, os filhos de Israel tiraram de si os seus atavios desde o monte Horebe em diante.” Êxodo 33. 4-6
O que era os atavios? Vestes festivais associadas com a idolatria.
Van Groningen em seu livro diz “a prescrição de Yahweh para a adoração excluía completamente qualquer aspecto da idolatria pagã.” Por que o povo teve esta atitude? O Anjo do Senhor que é o próprio Senhor (Êx. 23. 20-23) não iria na frente deles? A questão era cúltica. Em Êxodo 25. 8-9 nos é dito que o Senhor manda construir um tabernáculo visando habitar no meio do povo. Em Êx. 29. 44-46 nos é dito: Consagrarei a tenda da congregação e o altar; também santificarei Arão e seus filhos, para que me oficiem como sacerdotes. 45 E habitarei no meio dos filhos de Israel e serei o seu Deus. 46 E saberão que eu sou o SENHOR, seu Deus, que os tirou da terra do Egito, para habitar no meio deles; eu sou o SENHOR, seu Deus. O fato de o Senhor ter dito que não subiria transmitia a idéia de que não aceitaria mais culto deles. Mas, acontece algo, Moisés roga ao Senhor. Disse Moisés ao SENHOR: Tu me dizes: Faze subir este povo, porém não me deste saber a quem hás de enviar comigo; contudo, disseste: Conheço-te pelo teu nome; também achaste graça aos meus olhos. 13 Agora, pois, se achei graça aos teus olhos, rogo-te que me faças saber neste momento o teu caminho, para que eu te conheça e ache graça aos teus olhos; e considera que esta nação é teu povo. 14 Respondeu-lhe: A minha presença irá contigo, e eu te darei descanso. 15 Então, lhe disse Moisés: Se a tua presença não vai comigo, não nos faças subir deste lugar. 16 Pois como se há de saber que achamos graça aos teus olhos, eu e o teu povo? Não é, porventura, em andares conosco, de maneira que somos separados, eu e o teu povo, de todos os povos da terra? Êxodo 33. 15-16. Moisés especifica neste verso o que é achar graça diante de Deus. Não tem como continuar peregrinado se Deus não for conosco. Não poderia haver vida sem a presença graciosa de Yahweh. Observem que não é questão de proteção, livramento e êxito. Eles não tinham o Anjo na sua frente? A questão era a presença graciosa de Yahweh no culto. No Texto de Êxodo 34 6-7 nos é dito o seguinte: “6 E, passando o SENHOR por diante dele, clamou: SENHOR, SENHOR Deus compassivo, clemente e longânimo e grande em misericórdia e fidelidade; 7 que guarda a misericórdia em mil gerações, que perdoa a iniqüidade, a transgressão e o pecado, ainda que não inocenta o culpado, e visita a iniqüidade dos pais nos filhos e nos filhos dos filhos, até à terceira e quarta geração!”Van Groningen falando deste trecho, diz “ O que se segue à repetição do seu nome é a explicação de Yahweh do seu amor, que é a característica abrangente do seu próprio ser (I João 4.16)”
A manifestação do amor de Yahweh pelo seu povo se torna manifesta em toda a história da Igreja, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento. Qual a causa de tão intenso amor? Qual a causa de tão intensa fidelidade?
A causa é a aliança feita entre Deus e Cristo. Por isso, todos os representados por Cristo experimentam este amor intenso de Yahweh. E esta intensidade é descrita na compaixão de Deus pelo seu povo. Van Groningen diz: “Yahweh ama intensamente; ele ama como uma mãe ama o filho que foi formado no seu ventre. A idéia transmitida é a de suavidade, ternura, gentileza motivadas por uma feição profunda”
Vendo a aliança de uma forma completa entendemos o grande amor demonstrado a nós tanto pelo Pai, pelo Filho e pelo Espírito Santo. O amor de Deus é manifesto na vida dos seus santos em todas as épocas. Deus jamais desampara seu povo, a inimizade fora removida. A reconciliação é promovida, pois antes de sermos chamados, éramos inimigos de Deus. Ridderbos falando sobre a pregação de Paulo diz:
Em tudo isso, inteiramente de acordo com o grande tema fundamental da pregação de Paulo, a reconciliação é a obra da redenção que vem de Deus, em Cristo, para o mundo, para a remoção da inimizade para a restauração da paz

Fizemos algo para sermos merecedores deste amor? Não! O que poderíamos fazer? Éramos mortos em delitos, reprovávamos suas obras. O amor de Deus pelos seus santos é maravilhoso. O texto de Romanos 5.8 diz “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores.” Eichrodt diz que “em Oséias, encontramos a expressão de amor mais rica e mais profunda de todo o Antigo Testamento.” E esta expressão é a do matrimônio. Quando lemos Oséias e seu sociodrama com sua esposa, o qual retrata a situação do esposo Yahweh e sua esposa Igreja. Percebemos o terrível pecado da infidelidade pactual com Deus. O amor de Deus é assombroso, pois apesar dos nossos pecados, seu amor por nós continua da mesma forma. Eichrodt diz algo que no meu modo de ver é relevante e deve nos levar ao raciocínio
Mas essa demonstração da idéia de amor na história está muito longe de transformar o amor de Deus em um principio racional, em algo assim como uma lei ética do universo. Esse processo se evita acentuando fortemente o paradoxo inexplicável da capacidade amorosa de Deus, que se descreve como o cortejo a uma prostituta, ou seja, como algo até grotesco, uma conduta que choca tanto à moral quanto ao direito, e também afirmando com a mesma intensidade e paixão na ira divina que jamais encontrou tons mais altos em outro profeta. (Oséias) O amor indignado de Deus é exposto integralmente, em toda sua realidade paradoxal, e até alcança a profundidade de uma luta dentro do mesmo Deus que aparece sofrendo e desconcertado pela falta de amor de seu povo ( Os. 11.8; 6.4). A luta acaba com a vitória do amor (11.9)

Aliança da Consumação X
A Abrangência do amor de Deus

Como Deus prova seu amor para seu povo?
A Escritura diz que “Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” Romanos 5.8. Qual é a idéia do texto?
Já vimos que Deus é fiel ao seu povo por causa de seu Nome. O Senhor vela por seu nome. Em Ezequiel 36. 16-21 a Escritura diz: “16 Veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo: 17 Filho do homem, quando os da casa de Israel habitavam na sua terra, eles a contaminaram com os seus caminhos e as suas ações; como a imundícia de uma mulher em sua menstruação, tal era o seu caminho perante mim. 18 Derramei, pois, o meu furor sobre eles, por causa do sangue que derramaram sobre a terra e por causa dos seus ídolos com que a contaminaram. 19 Espalhei-os entre as nações, e foram derramados pelas terras; segundo os seus caminhos e segundo os seus feitos, eu os julguei. 20 Em chegando às nações para onde foram, profanaram o meu santo nome, pois deles se dizia: São estes o povo do SENHOR, porém tiveram de sair da terra dele. 21 Mas tive compaixão do meu santo nome, que a casa de Israel profanou entre as nações para onde foi.”
Qual a causa de ser Deus fiel? A resposta se dar quando consideramos quem foi a outra parte contratante da aliança. Berkhof em sua teologia diz o seguinte:
Os que identificam a aliança da redenção e a aliança da graça e consideram antibíblico distinguir entre ambas, naturalmente entende que a aliança primeiramente foi estabelecida com cristo como o Chefe representante dos que o Pai lhe deu, aliança na qual Ele se fez Fiador dos eleitos e, assim, garantiu a sua redenção completa.

Cristo é a razão do amor de Deus por nós. Ele é a outra parte da aliança.
O amor de Deus é para todos?
Não! O texto de João 3.36 é bem especifico “Por isso, quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus”. O verbo permanece “me,nei” é um indicativo presente ativo. A idéia é permanecendo. A voz do verbo é ativa, ou seja, Deus está irado. Porque Deus está irado? Por que eles não creram. E qual a razão de não crer? Por que Cristo não os representa. As Escrituras dizem: “ Manifestei o teu nome aos homens que me deste do mundo. Eram teus, tu mos confiaste, e eles têm guardado a tua palavra”. João 17.6. O verbo manifestei “VEfane,rwsa,” é um indicativo aoristo ativo. Por estar no indicativo, o aoristo é considerado tempo no passado, e fala de uma ação já completa. O verbo e;dwkaj “confiastes” é um indicativo aoristo ativo. Ou seja, é uma ação passada e completa. Deus não está dando mais ninguém a Jesus, Ele já deu de forma completa e definitiva. O número dos eleitos é fixo. Ninguém entra ninguém sai. O texto continua dizendo que eles têm guardado a palavra. João usou um verbo para guardar “teth,rhkan” este verbo é um indicativo perfeito aoristo. Ou seja, a guarda da palavra é contínua. Não existe a possibilidade do eleito deixar de guardar a palavra. A lógica é simples: Jesus é seu representante, Deus é fiel a Jesus, Deus honra seu Nome, os eleitos já foram escolhidos e dados a Cristo. Todos aqueles que o Senhor chamou guardam a sua palavra, neles habitam o Selo e Penhor da sua salvação, o Espírito Santo. “13 em quem também vós, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo nele também crido, fostes selados com o Santo Espírito da promessa; 14 o qual é o penhor da nossa herança, até ao resgate da sua propriedade, em louvor da sua glória.” Efésios 1. 13-14. O verbo “ evsfragi,sqhte” fostes selados é um indicativo aoristo passivo, ou seja, o selo é uma ação completa, é um ato histórico que não se repeti. A voz é passiva, ou seja, o homem sofre a ação.
O amor de Deus salvífico só é para os eleitos. Só por eles é que Cristo morreu “e andai em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave”. Efésios 5.2 A preposição u`pe.r “por” + o pronome u`mw/n “nós” ambos estão no genitivo que transmitem a idéia de posse. O próprio verso diz de quem somos propriedade. Cristo nos amou “hvga,phsen” amou, este verbo é um indicativo aoristo ativo, ou seja, o amor de Cristo por mim é um ato completo e ativo. A prova deste amor de Cristo é que Ele se entregou “pare,dwken” este verbo é um indicativo aoristo ativo, ou seja, a sua entrega é um ato completo e histórico que não pode se repetir. Por ser sua propriedade, Cristo faz isto por mim. Qual a razão de Cristo fazer isto?
Existia um preço a ser pago.
Ridderbos diz o seguinte no seu livro:
A idéia de Mediador que aparece juntamente com essas palavras (em 1 Tm 2.6) designa Cristo como representante autorizado tanto de Deus quanto dos homens. É ele quem representa Deus para os homens e os homens para Deus. Nessa última função ele oferece o pagamento do resgate. A raiz dessa idéia encontra-se no antigo costume legal judaico apresentando na lei de acordo com o qual era possível dar um resgate pela vida condenada (cf. Êx. 31.30)

Deus só demonstra seu amor salvífico por àqueles que Jesus pagou seu preço, que seus pecados foram cancelados e a ira que eles mereciam fora satisfeita.
Ridderbos diz “Deus mostra sua justiça vindicativa no presente e, assim, justifica aqueles que têm fé em Jesus (Rm 3.25,26)”.

Aliança da Consumação XI

O terceiro aspecto da aliança da consumação é o Conhecimento do Senhor. Em Jeremias 31.34 é dito “Não ensinará jamais cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece ao SENHOR, porque todos me conhecerão, desde o menor até ao maior deles, diz o SENHOR. Pois perdoarei as suas iniqüidades e dos seus pecados jamais me lembrarei.”
O que seria isto? Ausência de mestres? E como ficaria o texto de Ef. 4. 11-14 “11 E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, 12 com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo, 13 até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo, 14 para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro.”
Robertson traz algumas posições
Tem-se sugerido que a referência é a substituição de homens que ensinavam de suas próprias fontes por homens que ensinariam somente o que Deus lhes comunicava. Outros relacionam o contraste com a situação final que prevalecerá no céu, onde não haverá lugar para mestres, Calvino sugere que Jeremias ampliou hiperbolicamente este quadro. O profeta fez uso de um modo de expressão que vai além do que se pode esperar que ocorra literalmente

O texto de Jeremias não estar falando que não existirão pessoas que ensinem uma as outras, pois segundo o texto de Efésios 4. 11-14, o Senhor capacitou a Igreja com certos homens que tem justamente esta função. Então, como explicar a passagem de Jeremias 31.34?
Uma característica bem distinta da aliança da consumação é o fato de não ter mais mediadores como tinha as alianças anteriores. Outra característica era que esta nova aliança não se daria mais em uma nação teocrática. Outra característica era o fato de não existir mais um templo central onde a Lei ficava guardada. Onde o serviço cúltico era mediado por Sacerdotes.
Van Groningem diz o seguinte:
O real conhecimento de Yahweh, como resultado de seu pacto com o povo, será um aspecto integral do escrever-se a sua lei no coração do povo. Ninguém poderá excusar-se de não conhecer Yahweh e sua vontade pactual. Como a noiva conhece o seu noivo e seus desejos e sua vontade, assim Yahweh será conhecido, amado e honrado.

Segundo Robertson o texto de Jr 31.34 se referiu à mediação sacerdotal, eis o que diz:
O oficio do mestre era o de mediador da aliança. Moisés, em particular, é apresentado como o “mestre” de Israel (Dt. 4.1; 4.14; 6.1; 5.31; 31.19.22). Em acréscimo, os levitas, os sacerdotes e os profetas eram apresentados nas Escrituras da velha aliança como os mestres do povo de Deus (2 Cr 17.-9; Ed. 7.10; Jr 32.33). Essas pessoas mantinham o ofício de mediadores da aliança.

A aliança da consumação fala-nos de Um Único Mediador, Jesus Cristo. É através Dele que temos conhecimento de Deus, foi Ele quem nos revelou o Pai. Como conheceríamos o Pai, senão através de Cristo? Não precisamos mais de Mediadores humanos que mediem a nossa chegada a Deus. E quanto aos mestres na igreja hoje em diz? Robertson diz:
Entretanto, a presença de mestres hoje no contexto da nova aliança não nega o principio proposto por Jeremias e salientado por Paulo. Todo crente hoje é seu próprio intérprete da Escritura. Os mestres funcionam neste período intermediário somente para ajudar os crentes na realização a unidade direta que eles agora experimentam com Deus mediante estipulações da nova aliança.

A aliança da consumação tem características consumadas. O que as outras alianças anunciavam a aliança da consumação realizou.

Aliança da Consumação XII

O quarto aspecto da aliança da consumação é o Perdão dos pecados. Surge mais uma vez algumas questões que precisam ser consideradas.
a- Não havia perdão nas alianças anteriores?
b- Não havia esquecimento dos pecados?
O que o texto de Jeremias 31.34 quer dizer?
Sim havia expiação de pecados nos antigos estágios da Aliança da Redenção, as especificações no livro de Levitico caps. 1-7 apontam para isto. No que diz respeito ao esquecimento de pecados, lemos no texto de Hb. 10.1-4 o seguinte “ Ora, visto que a lei tem sombra dos bens vindouros, não a imagem real das coisas, nunca jamais pode tornar perfeitos os ofertantes, com os mesmos sacrifícios que, ano após ano, perpetuamente, eles oferecem. 2 Doutra sorte, não teriam cessado de ser oferecidos, porquanto os que prestam culto, tendo sido purificados uma vez por todas, não mais teriam consciência de pecados? 3 Entretanto, nesses sacrifícios faz-se recordação de pecados todos os anos, 4 porque é impossível que o sangue de touros e de bodes remova pecados”. No texto de Hb. 9.9 diz “ É isto uma parábola para a época presente; e, segundo esta, se oferecem tanto dons como sacrifícios, embora estes, no tocante à consciência, sejam ineficazes para aperfeiçoar aquele que presta culto” A consciência não era aperfeiçoada. Esta é uma das marcas distintivas da Aliança da Consumação.
O texto de Jr 31. 33-34 aponta para uma continuidade da aliança, entretanto não com a mesma abrangência e eficácia. A aliança não seria mais com uma nação teocrática e sim com todos os eleitos em todo lugar. A aliança não seria caracterizada pela repetição de sacrifícios. O fato de ter sacrifícios nos estágios anteriores da Aliança da Redenção aponta que já existia expiação. A questão é: Será que a expiação que era feita aperfeiçoava a consciência do pecador? Hb. 9.9 diz que não! Isto quer dizer que os sacrifícios feitos nos estágios anteriores eram totalmente ineficazes? Hb. 9.13 diz que não! Entretanto, o detalhe reside aqui. Aquilo que o sacrifício antigo não fez o novo sacrifício fez. Hb. 9.14. E a diferença é cúltica. Ou seja, a diferença era o serviço litúrgico. Quando o Sumo Sacerdote entrava no Santo dos Santos, ele primeiramente fazia expiação por si e pela sua família depois saia e entrava de novo e fazia expiação pelo povo. O diferencial com Cristo é que Ele é a Oferta e o Ofertante. E a sua ida ao Santo dos Santos foi uma vez só e o resultado desta ida é eterna redenção, e qualificação para servimos ao Deus vivo.
No material traduzido pelo Rev. Sebastião Arruda sobre Teologia Bíblica do Antigo Testamento, que analisa o texto de Hebreus 8. 9-12 o qual cita a passagem de Jr. 31.33-34 mostra-nos que a aliança renovada é melhor do que a antiga aliança.
A Aliança Renovada é melhor porque é uma Aliança interna: Na mente, lhes imprimirei as minhas leis, também no coração lhas inscreverei (31:33). O participante da Aliança Renovada possui algo que os tementes a Deus das épocas passadas nunca tiveram. Ele possui o Espírito Santo que habita nele. Ele tem o Guardião da Aliança habitando nele. Isso faz uma grande diferença. Significa que Deus tem presenteado o seu povo, de um modo especial, agindo neles de dentro para fora. A Aliança Renovada é melhor porque é completa: Não ensinará jamais cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece ao SENHOR, porque todos me conhecerão, desde o menor até ao maior deles, diz o SENHOR. Pois perdoarei as suas iniqüidades e dos seus pecados jamais me lembrarei. (Jr 31.34).
A Antiga Aliança era principalmente judaica em sua extensão. Ela estava focalizada na terra de Israel e nos sacrifícios que tinham lugar em Jerusalém. Se você quisesse entra na Antiga Aliança e não era judeu, você tinha que tornar-se um prosélito. Isso incluía circuncisão e uma adesão à Lei. Mas isso é mudado com a Aliança Renovada. Muito embora ela tenha sido feita com a casa de Judá e com a casa de Israel, ela tem o mundo como objetivo e convida todos os homens a entrar no reino. A Aliança Renovada é melhor porque ela Perdoa Pecados: Pois perdoarei as suas iniqüidades e dos seus pecados jamais me lembrarei (31:34). Os israelitas quebraram a Antiga Aliança. Deus escreveu os seus mandamentos em tábuas de pedra e quando os israelitas desobedeceram, Moisés pegou as tábuas e as quebrou. Mas a Aliança Renovada não é escrita em tábuas de pedra. Ela é escrito no coração dos homens. E, por ser escrita no coração dos homens, traz consigo os meios de cumprir suas obrigações. Como pode ser possível cumprir as obrigações da Aliança Rrenovada? Simplesmente confiando naquele que as cumpriu a seu favor. Isso é o que diz o verso 34: “Pois perdoarei as suas iniqüidades e dos seus pecados jamais me lembrarei”. Essa era a maior falha na Antiga Aliança. Não podia perdoar pecados. Podia apenas cobri-los temporariamente com sacrifícios de animais que apontavam para um cumprimento futuro. Mas o sangue de ovelhas e cabras nunca pôde perdoar pecados. Para tanto, havia a necessidade de uma Aliança Renovada.

Quando o escritor aos Hebreus fala da antiga e nova aliança. Faz um contraste entre o antigo método de chegar-se a Deus e o atual. Precisamos compreender isto para não chegarmos à conclusão errada que existem só dois tipos de aliança e ambas são inimigas uma da outra.
Em todos os estágios anteriores da Aliança da Consumação, (Aliança do Começo, Preservação, Abraâmica, Lei, Reino) a expiação de pecados era através de sacrifícios que se repetiam. Já a Aliança da Consumação teria algumas características distintas.
1- Não haveria necessidade de vários mediadores
2- Não haveria necessidade de repetição de sacrifícios
3- As promessas são superiores Hb. 8.6
4- É seria sem defeito, ou seja, não seria sombra.
5- É o último estágio da graça.
Uma prova evidente que a nova aliança não é “nova” no sentido de algo que não existia e passou a existir é o termo que o escritor aos Hebreus emprega “Kainh.n” Kistemaker diz “o adjetivo transmite a idéia de novidade que vem do antigo e pode mesmo existir junto com o antigo: O Antigo Testamento e o Novo Testamento” A nova aliança é diferente no que diz respeito a sua ministração. Mas a relação pactual continua a mesma: Deus X Povo.
Kistemaker considerando a relação que há entre a antiga e a nova aliança diz
A antiga aliança era baseada na lei de Deus dada aos israelitas durante a primeira parte da jornada deles no deserto. Embora a lei que era básica para a aliança fosse perfeita, não poderia tornar o homem perfeito (hb 7. 11,19). Por causa da fraqueza não da aliança em si, mas do homem. Deus inaugurou uma nova aliança. A nova veio da antiga e por um certo período ambas co-existiram: A nova tornou o lugar da antiga quando esta última começou a desaparecer (8.13)

Um comentário:

Rev.João Ricardo Ferreira de França disse...

Meu Vangronigen (rss) que bom ver que vc está desenvolvendo bem teu trabalho pastoral. Um abraço
visita os meus blogs
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To precisando falar contigo.
Um abraço!