Seguidores

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Aliança da Consumação II

O segundo conceito da aliança da consumação é Ser o seu Deus e ser o seu povo. A pergunta que fora feita em relação à questão das leis é feita novamente, este elemento é estranho às alianças anteriores? R- Não!
O Senhor tinha dito isto em Êxodo 19. 5-6. Observamos lá o elemento condicional da propriedade. Analisando isto a luz de toda a revelação percebemos que só os verdadeiros israelitas são filhos de Deus Rm 9. 6-13. E mesmo dentre os descendentes de Jacó nem todos foram israelitas verdadeiros, João Batista disse isto: Vendo ele, porém, que muitos fariseus e saduceus vinham ao batismo, disse-lhes: Raça de víboras, quem vos induziu a fugir da ira vindoura? 8 Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento; 9 e não comeceis a dizer entre vós mesmos: Temos por pai a Abraão; porque eu vos afirmo que destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão. 10 Já está posto o machado à raiz das árvores; toda árvore, pois, que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo. Mateus 3. 7-10
Existe uma seqüência de fatos
1- Nem todos que são descendentes naturais de Abraão são seus descendentes espirituais
2- Os descendentes de espirituais de Abraão produzem frutos
O texto de Romanos 4. 1-18 é claro sobre isto, Abraão foi justificado quando incircunciso, a circuncisão fora o elo da fé que ele teve. De sorte que todo aquele que não fosse judeu, ou seja, incircunciso. Mas tendo fé seria chamado descendente seu. “Ver verso 16 de Romanos 4”.
Como poderíamos entender a questão de Ser o Seu Deus e ser o seu povo, na aliança da consumação?
1- Percebemos um fator de continuidade
2- Percebemos a extensão deste fato, para os irmãos do Antigo Testamento a extensão da promessa estava condicionada a ser judeu ou sendo gentio, tornar-se prosélito
3- Na revelação progressiva que viria com o Novo Testamento, povo de Deus é quem professa fé e tem frutos de arrependimento
Robertson nos diz algo interessante sobre esta relação de quem é israelita verdadeiro
Embora tantas vezes desconsiderado, deve ficar claro desde o princípio da história da nação escolhida que um israelita não pode ser definido simplesmente como uma pessoa etnicamente descendente de Abraão. Ao longo da história israelita, qualquer gentio podia torna-se um “judeu” com direitos plenos, por professar a fé de Abraão. Ao mesmo tempo, qualquer dos descendentes raciais de Abraão ser declarados como não participante da nação israelita em virtude da violação da aliança. As perspectivas bíblicas sobre este assunto resistem obstinadamente aos esforços no sentido de forçar uma definição de “Israel” ao longo de linhas puramente étnicas

Aqui é importante a compreensão do que é corporativismo bíblico como algo essencial da aliança, existe uma relação pessoal, mas também uma relação com os descendentes. Um exemplo disto é o texto de Jeremias 32.39 vemos aqui uma relação com Êx. 20. 4-6.
Quando Pedro fala em Atos 2.39 fala-nos do principio do corporativismo bíblico, a idéia do corporativismo não e estranha as alianças, vemos ele em todos os estágios da aliança
1- Na aliança do começo vemos questão do corporativismo, As Escrituras dizem que Caim foi do Maligno 1 João 3.12 e com Sete e seu descendente que se passou a invocar o nome do Senhor Gn 4. 26
2- Na aliança noética, Deus faz aliança com Noé e seus filhos Gn 9. 8-17
3- Na aliança Abraamica, Deus faz aliança com Abraão e sua posteridade Gn. 17. 9-14
4- Na aliança Mosaica é feita aliança entre Moisés e todo o povo Ex. 19. 1-8
5- Na aliança Davidica é feita aliança ente Davi e seus descendentes 2 Sm 7. 12-17; Sl 89. 3-4
6- Na aliança da consumação não poderia ser diferente Jr. 32. 38-41
Isto são os aspectos de continuidade na aliança da consumação, percebemos que o que há de novidade, não é no sentido de algo estranho a essência, mas de uma amplificação de algo já estabelecido.

Nenhum comentário: